Witch Watch – Episódio 21: Dr. Jekyll, Garotas Twitch e as Delícias do Absurdo

Witch Watch – Episódio 21: Dr. Jekyll, Garotas Twitch e as Delícias do Absurdo

Witch Watch sempre flertou com o absurdo, mas o episódio 21 eleva isso a outro nível — para o bem e para o mal. Com foco no Miharu, um novo personagem instável (literalmente) e uma sátira de garotas mágicas streamers, o episódio mistura drama, nonsense e crítica cultural com resultados variados. Nem tudo funciona, mas quando acerta, brilha como uma poção bem preparada.

Miharu e a farsa que virou rotina

Miharu se destaca neste episódio ao mostrar sua fachada de “príncipe da escola” — um papel que assumiu para proteger seu segredo: ele é um youkai que precisa da ajuda de Niko. A vida dupla é abordada com leveza, mas há toques de melancolia.A popularidade, os sorrisos e as interações sociais são apenas máscara para sua solidão e a necessidade de se sentir aceito. Essa camada mais humana enriquece o personagem e o torna um dos mais interessantes do elenco.

Fujiki: herança de Jekyll e introdução instável

A chegada de Fujiki — um híbrido de humano com sangue mágico herdado de um cientista estilo “Dr. Jekyll e Mr. Hyde” — dá um tom caótico ao episódio. Seu poder de se transformar com instabilidade emocional traz boas piadas visuais, mas a construção é confusa.Faltou tempo para o espectador entender seu papel na trama. A estética meio gótica e seu design contrastam com o humor leve da série, o que pode ser proposital, mas soa desconectado.

O Conselho Estudantil: o ponto fraco da série

O núcleo do conselho estudantil retorna neste episódio, e infelizmente continua sendo um dos elementos mais fracos da série. Suas piadas são previsíveis e o tempo de tela poderia ser melhor utilizado para desenvolver personagens mais interessantes.Mesmo em uma série com foco em comédia nonsense, esse grupo parece destoar do restante — um alívio cômico que não alivia, só interrompe o ritmo.

As garotas mágicas da Twitch: o melhor da comédia

O destaque absoluto vai para o trecho que transforma os protagonistas em “garotas mágicas” que fazem lives em uma espécie de Twitch mágica. A sátira é inteligente, visualmente divertida e recheada de referências à cultura pop, influencers e fandoms.Niko, Moi, Kanshi e Keigo ganham versões femininas que parodiam animes como Pretty Cure e streamers reais. É o tipo de loucura criativa que só Witch Watch poderia entregar — e que deveria ser mais recorrente.

Humor, crítica e identidade: Witch Watch no seu melhor (e pior)

O episódio representa bem o que Witch Watch tem de mais singular: a capacidade de misturar referências ocidentais, youkais, sátira de internet e comédia pastelão em um só caldeirão. Mas também escancara seus tropeços: personagens mal introduzidos, ritmo irregular e piadas que nem sempre funcionam.Ainda assim, a série mantém charme e originalidade — e quando se arrisca, mesmo que tropece, deixa sua marca.

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