Vigilantes – Episódio 12: Knuckleduster Brilha em Confronto Emocional com a Filha

Sumário

Um Final Íntimo para um Arco Violento

O episódio 12 de My Hero Academia: Vigilantes foge do clímax explosivo tradicional e entrega uma resolução emocional e intensa centrada no confronto entre Knuckleduster e sua filha. O que poderia ter sido resolvido por heróis oficiais toma um rumo pessoal: o vigilante assume o risco de enfrentar sua própria criação, literalmente. A cena é brutal, mas bela, cheia de significados. Knuckleduster não se considera herói, muito menos um bom pai, mas sente que essa luta é sua responsabilidade.

Confronto intenso entre Knuckleduster e a filha em Vigilantes episódio 12

A Violência como Expressão de Emoções Reprimidas

Knuckleduster sabe que não está são. Sua filha, por outro lado, está sob efeito de uma droga que amplifica sua dor e raiva. A luta não é apenas física, é emocional: os golpes carregam ressentimento, culpa, abandono. A atuação vocal (Jason Marnocha) ajuda a transmitir essa dualidade. A linha entre controle e vontade própria se embaralha, e o anime deixa claro que parte da violência é genuína. Ambos estão quebrados, e precisavam colidir para, talvez, se entender.

Personagens Esquecidos no Clímax?

Curiosamente, Koichi e Pop estão praticamente ausentes neste encerramento. Ainda que hajam simbolismos (Pop cantando enquanto a filha de Knuckleduster fugia para viver de música, por exemplo), o protagonismo máximo fica com o anti-herói. Fica a sensação de que a série ainda não sabe equilibrar bem seu elenco. Koichi, teoricamente o herói principal, não participa da cena clímax do arco. Isso incomoda, mas talvez seja parte da proposta descentralizada da narrativa.

O Que Vem a Seguir para os Vigilantes?

Com a “missão” de Knuckleduster aparentemente encerrada, surge a dúvida: quem assume agora? Koichi está em posição de herdar essa responsabilidade, mas será que ele está pronto? A droga ainda existe, e novos conflitos virão. O futuro de Vigilantes parece promissor, desde que saiba desenvolver melhor seus coadjuvantes e não desperdiçar simbolismos potentes.

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