Sumário
Por que é tão difícil escolher só 10?
Montar essa lista foi como tentar escolher meu filho favorito — impossível sem um pouquinho de dor no coração. Mas cá estou eu, tentando organizar os filmes do Studio Ghibli que mais me marcaram, mesmo sabendo que alguns clássicos ficaram de fora. Não é um ranking técnico. É pessoal. Muito pessoal. E cada posição aqui diz mais sobre mim do que sobre o filme.
O impacto emocional dos filmes da Ghibli
Os filmes da Ghibli têm esse dom: eles te atravessam. Cada um, à sua maneira, me ensinou algo. Uns me emocionaram, outros me fizeram pensar, e alguns me transportaram pra lugares que nem sei explicar. Essa lista é um retrato de tudo isso. Uma mistura de nostalgia, aprendizado e sentimento puro.
Meu Top 10
1. A Viagem de Chihiro (2001)
Esse foi o primeiro filme da Ghibli que assisti. Lembro de ter ficado hipnotizada. A história de Chihiro, perdida em um mundo mágico e cheio de regras próprias, me emocionou de um jeito que poucas animações conseguiram. É um filme que fala de amadurecimento, identidade e coragem. Foi ele que abriu as portas desse universo pra mim — e por isso tem um lugar eterno no meu coração.
2. Túmulo dos Vagalumes (1988)
Não tem como assistir a esse filme e sair ileso. É, sem dúvida, o mais pesado da lista. Mostra as consequências da guerra pelo olhar de duas crianças. É cru, real, angustiante. Mas ao mesmo tempo, cheio de humanidade. É o tipo de obra que te marca, te ensina e te faz olhar o mundo de outro jeito.
3. O Castelo Animado (2004)
Fantasia no ponto certo. Personagens incríveis. Roteiro que prende do início ao fim. E uma estética que, sinceramente, é de outro mundo. O Castelo Animado tem humor, emoção, crítica e uma dose generosa de magia. É um dos mais cativantes do estúdio, e toda vez que assisto descubro um detalhe novo que me encanta.
4. Princesa Mononoke (1997)
Um dos mais intensos da Ghibli. Aqui, a luta entre humanidade e natureza ganha uma dimensão espiritual e filosófica. Os personagens não são heróis ou vilões — são complexos, cheios de nuance. É um filme que te força a pensar, mas também te prende com cenas fortes e uma mitologia poderosa.
5. Meu Amigo Totoro (1988)
Totoro é o símbolo da Ghibli por um motivo. Esse filme é puro coração. A simplicidade da narrativa, o olhar infantil sobre o mundo, os pequenos mistérios da floresta… Tudo soa como um sonho bom. Revi há pouco tempo e continua sendo um lembrete de como a infância pode ser um universo cheio de magia silenciosa.
6. O Castelo no Céu (1986)
Laputa, a cidade flutuante, é um daqueles conceitos que moram na cabeça pra sempre. Mas o que torna esse filme especial é o equilíbrio entre aventura, crítica social e emoção. Chita, Pazu e os piratas (maravilhosos, por sinal) te carregam por uma história que mistura ação, amizade e legado. Tem cheiro de Sessão da Tarde com alma de obra-prima.
7. Memórias de Ontem (1991)
Esse é pra quem gosta de refletir. Acompanhamos Taeko, uma mulher adulta relembrando sua infância enquanto passa uns dias no campo. O ritmo é mais lento, mas a carga emocional é profunda. É sobre memórias, escolhas, e a vida que a gente vai levando enquanto tenta entender o que realmente importa.
8. Sussurros do Coração (1995)
Shizuku é aquela personagem que parece a gente. Cheia de sonhos, inseguranças e questionamentos. O filme é um slice-of-life doce e inspirador, com uma pitada de romance e muita arte envolvida. É como se a gente acompanhasse uma alma florescendo — e isso sempre me emociona.
9. Nausicaä do Vale do Vento (1984)
Foi aqui que tudo começou. Mesmo antes da Ghibli existir formalmente, Nausicaä já trazia a essência do estúdio: a crítica ambiental, a protagonista forte, a estética imersiva. Esse mundo pós-guerra, dominado por florestas tóxicas e insetos gigantes, me prendeu. E Nausicaä é daquelas personagens que dá vontade de aplaudir de pé.
10. O Serviço de Entregas da Kiki (1989)
Kiki é uma bruxinha em fase de amadurecimento. E quem nunca se sentiu perdido aos 13, tentando entender qual seu lugar no mundo? Esse filme é leve, encantador, mas cheio de metáforas sobre crescer, falhar e recomeçar. Uma joia da Ghibli que fala direto com nosso “eu” adolescente.
Ghibli não é só animação — é experiência
A Ghibli não faz só filmes. Ela constrói experiências. Cada obra é um convite a pensar, sentir e, principalmente, olhar pro mundo com mais sensibilidade. Seja em um mundo pós-apocalíptico ou em um vilarejo calmo no interior do Japão, a Ghibli nos ensina algo — mesmo quando a gente não percebe na hora.
Conclusão: qual é o seu Top 10?
Essa é a minha lista. Meu coração num texto. Pode mudar com o tempo, pode ter outras versões — mas, por enquanto, é assim que vejo esses filmes que tanto me marcaram.
E agora eu quero saber: qual seria o seu Top 10 do Studio Ghibli? Qual filme te pegou de jeito? Qual te fez chorar ou repensar a vida? Comenta aí, vamos trocar figurinhas — porque fã de Ghibli é tudo uma grande família espiritual. alguns estão disponíveis na Crunchyroll ou na Netflix
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