Sword of the Demon Hunter: episódio 15 propõe aliança entre demônios e samurais

Jinya e a proposta de aliança

No episódio 15 de Sword of the Demon Hunter, Jinya é convidado por Hatakeyama, um senhor feudal astuto, a unir forças com seu clã. O motivo? Ambos — samurais e demônios — estão ameaçados pelas mudanças sociais iminentes no Japão de 1862. A ideia de uma aliança entre guerreiros humanos e yokais parece improvável, mas faz sentido no contexto da série: manter suas tradições vivas contra o avanço ocidental e as reformas políticas.

Jinya, no entanto, insiste em continuar como um ronin. Ele recusa educadamente, ainda que não consiga expressar claramente o que o motiva. A tensão cresce com a presença de Tsuchiura, um imenso espadachim demoníaco ao serviço de Hatakeyama, prometendo futuros confrontos intensos.

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Política e tensão no Japão de 1862

O episódio mergulha em discussões sobre lealdade ao shogun ou ao imperador, refletindo o cenário da época anterior à Restauração Meiji. O anime resgata figuras históricas como Takechi Hanpeita e o grupo Tosa Kinnō-tō, conectando ficção e realidade de forma surpreendente.

Além da tensão política, a narrativa traz críticas sutis ao nacionalismo moderno e aos conflitos comerciais atuais entre Japão e EUA, criando paralelos inesperados com o presente. Mesmo com esse pano de fundo, o ritmo se mantém sóbrio e introspectivo.

Segredos, espadas e maldições

A subtrama do assassino Sugino e sua lâmina amaldiçoada ocupa a segunda metade do episódio. Apesar do baixo orçamento visual, o uso de som como recurso narrativo é brilhante, destacando a natureza etérea da arma.

O embate entre Jinya e Sugino é resolvido de forma inesperada: com um golpe usando o cabo da espada. Uma metáfora perfeita da força contida de Jinya, que mostra que nem todo oponentes exige destruição total. Um detalhe interessante: Sugino não é um demônio, mas sim humano, o que torna o desfecho ainda mais simbólico.

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Cultura, música e referências modernas

O episódio também entrega detalhes culturais sutis, como a breve aparição da esposa de Miura, Kinu, dando toques de cotidiano que enriquecem a trama. E claro, impossível ignorar a nova abertura da banda Alexandros — uma faixa poderosa em inglês, que lembra Oasis e também já embalou Uma Musume: Cinderella Gray.

Com tantas camadas — drama histórico, conflitos existenciais, sobrenatural e um quê político —, Sword of the Demon Hunter se destaca como um anime diferente, voltado para quem curte histórias densas e reflexivas.

Sword of the Demon Hunter está disponível na HIDIVE, com novos episódios aos sábados.

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