Sumário
Prólogo: O peso da expectativa na saga do Herói do Escudo
The Rising of the Shield Hero (Tate no Yuusha no Nariagari) sempre dividiu opiniões, mas é inegável que conquistou uma legião de fãs com sua narrativa de redenção e crescimento. Na quarta temporada, as expectativas estavam lá no alto, principalmente com o foco voltado para os coadjuvantes tão queridos como Atla e Fohl, os irmãos da tribo do tigre branco. No episódio 4, tivemos um momento que prometia ser o clímax de um arco de superação, mas que infelizmente ficou aquém do que poderia.
A batalha dos irmãos tigres: promessa de impacto, mas sem força
O confronto entre os irmãos Atla e Fohl contra Jaralis e seu guerreiro tinha tudo para ser um ponto alto da temporada. Entretanto, a animação falha em transmitir peso e dinamismo. Apesar do tempo de tela dedicado ao embate, faltou energia nos movimentos e contundência nas trocas de golpes. Apenas dois momentos se destacam em termos de qualidade técnica, o que é pouco para uma luta com tanto simbolismo. O sentimento de que os personagens evoluíram ao longo das temporadas não se traduz visualmente aqui.

Poder herdado: o mistério do sangue real de Atla
Durante a luta, uma revelação sobre Atla chama atenção: sua linhagem nobre. O adversário sugere que seu talento vem de um sangue real, mas o anime não desenvolve bem essa ideia. É um ponto delicado, pois o próprio universo de Shield Hero discute desigualdade entre raças e castas. Reforçar que Atla é poderosa “por nascença” parece contraditório com a mensagem de superação baseada em esforço. Será que o anime vai explorar mais esse ponto ou foi apenas uma deixa jogada ao vento?
O passado revelado: a morte do pai e a ausência do rei
Outro momento importante é o flashback que mostra a verdadeira causa da morte do pai dos irmãos tigres. Essa revelação preenche lacunas na história de Fohl e Atla e adiciona densidade emocional. Ainda assim, causa estranhamento que o rei não esteja presente para testemunhar a ascensão dos dois jovens. A ausência dele tira peso de uma narrativa que poderia ser mais comovente se houvesse um espectador-chave para reconhecer esse crescimento.

Jaralis, o vilão que poderia ser mais
Jaralis é apresentado como o antagonista do momento, mas sua construção deixa a desejar. Ele é retratado como um covarde orgulhoso, sem grandes nuances. Sua motivação — inveja do pai dos protagonistas por ser uma boa pessoa — é rasa e clichê. Para piorar, ele literalmente monologa sobre seus crimes diante de todos, tornando a cena involuntariamente cômica. Faltou complexidade, faltou conflito interno, faltou densidade.
Considerações finais: o que ficou e o que faltou
Apesar de avanços pontuais na história dos irmãos tigres, o episódio 4 da quarta temporada de The Rising of the Shield Hero é um exemplo de como boas ideias podem ser mal executadas. Há potencial no arco emocional, mas a direção não consegue fazer com que o espectador se importe como deveria. A animação fraca, os vilões genéricos e a falta de desenvolvimento mais sutil tornam o episódio esquecível, mesmo com o pano de fundo promissor.
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