Sumário
O episódio 12 de Sakamoto Days marca o aguardado retorno da série após uma pausa de três meses, retomando exatamente de onde parou: uma encrenca com um grupo de assassinos excêntricos, Sakamoto em alerta máximo e a introdução de um novo fator complicador — a temida organização The Order. Se por um lado a animação segue com altos e baixos, por outro, a narrativa continua a empolgar com seu equilíbrio entre ação estilosa e bom humor.
A volta de Sakamoto Days: o que mudou (ou não) após a pausa?
Para quem esperava uma evolução visual após o hiato, a decepção é quase certa. A segunda parte da temporada continua com a mesma pegada do primeiro cour: uma adaptação fiel, porém sem grandes brilhos técnicos. O destaque positivo fica por conta da nova abertura, muito mais alinhada ao estilo do mangá e visualmente mais interessante que a anterior.
Ainda que a qualidade da animação se mantenha funcional, a produção parece economizar com enquadramentos estáticos e uso intensivo de linhas de velocidade. Nada que comprometa o entendimento da ação, mas também não oferece aquele impacto que o gênero shonen costuma entregar em seus melhores momentos.

Conflitos à vista: assassinos, The Order e tensão tripla
A trama central do episódio gira em torno do confronto com um grupo de assassinos que persegue Sakamoto. Nesse episódio, descobrimos que eles também estão sendo monitorados pela The Order, uma organização secreta que não mede esforços — e mortes — para manter a ordem no submundo.
Sakamoto, no entanto, prefere manter esses vilões vivos, pois são sua única pista sobre o vilão Slur. Esse posicionamento coloca o protagonista num possível conflito direto com os membros da The Order, abrindo caminho para um interessante embate de ideologias e estratégias.
Shin, Lu e o ataque inesperado no shopping
Enquanto isso, Shin e Lu saem às compras, tentando encontrar formas de não atrapalhar o trabalho de Sakamoto. Mas como nada é tranquilo por muito tempo, eles acabam topando com um dos assassinos — Saw, um vilão com um fetiche estranho por mortes “emocionantes”.
Saw é caricato, e a dublagem de David Vincent garante momentos cômicos. No meio da pancadaria, surgem os famigerados “ranks de ameaça”. Sakamoto, mesmo sendo uma máquina de destruição, está apenas no nível B. Lu surpreende com um C e Shin, coitado, amarga um D. A cena do Shin sendo consolado por cachorrinhos enquanto digere essa classificação é simplesmente hilária.

Ação funcional, mas sem brilho: análise da coreografia
A sequência de luta com Saw entrega o básico. A movimentação é passável, sem travamentos gritantes, mas também sem fluidez marcante. O uso de efeitos visuais para mascarar limitações — como linhas de impacto e cortes rápidos — é perceptível para quem acompanha anime regularmente.
Apesar disso, o episódio não é ruim. Ele funciona como uma boa continuação direta da trama, sem frescuras de reintrodução e mantendo o foco nos personagens e no enredo. Agora é torcer para que a próxima semana eleve o nível da ação, especialmente com o conflito maior se aproximando.
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Fonte: Anime News Network
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