The Last of Us – Temporada 2 Episódio 7: Final agridoce e cheio de questionamentos

The Last of Us – Temporada 2 Episódio 7: Final agridoce e cheio de questionamentos

A segunda temporada de The Last of Us chegou ao fim com um episódio final que dividiu opiniões. Em vez de um desfecho impactante, muitos fãs — inclusive a autora — sentiram que o encerramento ficou aquém das expectativas. A seguir, confira uma análise crítica em tópicos sobre tudo o que funcionou (ou não) nesse último capítulo.

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Introdução: Expectativas e decepções

Desde a primeira temporada, The Last of Us conquistou elogios pela fidelidade emocional ao jogo e pelo aprofundamento dos personagens. As expectativas para o segundo ano eram altas, mas o episódio final trouxe uma conclusão que pareceu apressada e sem o peso dramático necessário.

Alterações e incoerências do roteiro

Ao longo da temporada, diversas mudanças foram feitas em relação ao jogo original — o que por si só não seria um problema, se bem executadas. O problema é que essas alterações fragilizaram o desenvolvimento de Ellie, apresentando-a como uma personagem emocionalmente inconsistente. Além disso, o roteiro insiste em repetir mensagens já entendidas pelo público, perdendo tempo de tela com exposições desnecessárias.

Pontos positivos e adaptações que funcionaram

Nem tudo foi negativo. Algumas mudanças funcionaram bem, como a troca da limitação da Dina por gravidez para uma lesão física. A produção visual também continua impecável: fotografia, direção de arte e efeitos são de altíssimo nível e elevam a imersão da série.

Inconsistências no comportamento da Ellie

Ellie deveria estar mergulhada em ódio e desejo de vingança, como vimos no jogo. Na série, no entanto, ela se mostra hesitante, arrependida e até moralmente confusa em momentos decisivos — o que enfraquece seu arco narrativo. Mesmo após cometer atos extremos, suas ações parecem desconectadas de sua trajetória emocional.

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Construção da Abby e expectativas para a próxima temporada

A introdução do ponto de vista de Abby no final do episódio mostra um potencial interessante. A personagem surge com força e presença, embora ainda falte tempo de tela para consolidar seu papel. Se a série mantiver o foco em sua jornada e der a ela o mesmo nível de atenção que Ellie recebeu anteriormente, pode haver uma reviravolta narrativa interessante.

Reflexão final: quando a adaptação perde força

O maior problema parece ser a tentativa de suavizar personagens femininas intensas, transformando Ellie em alguém quase “boazinha” demais. Isso compromete o impacto moral da história, que deveria forçar o espectador a lidar com dilemas éticos complexos. Ao tentar agradar a todos, a série perdeu parte da sua coragem narrativa.

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🎮 The Last of Us continua sendo uma obra poderosa, mas esse final de temporada mostra como ajustes mal dosados podem minar até as melhores intenções. E você, o que achou do episódio? Deixe seu comentário!

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