Sumário
Prólogo: A ascensão de Stain
No episódio 6 de My Hero Academia: Vigilantes, somos levados a um mergulho psicológico na mente de Stendhal, o homem que viria a se tornar o temido Stain. Ambientado antes dos eventos principais da franquia, este capítulo do spin-off explora as origens de seu fanatismo e o impacto que sua visão distorcida de justiça causa nos demais personagens. Com uma animação consistente e atmosfera sombria, o episódio mistura ação e reflexão, colocando o espectador diante de dilemas morais sobre heroísmo e punição.
Stendhal: O nascimento do Herói Assassino
Neste ponto da narrativa, vemos Stendhal começar a aplicar sua própria versão de justiça, julgando aqueles que abusam de suas individualidades. A presença do Trigger — droga que potencializa quirks — serve como catalisador de suas ações extremas. O episódio levanta questões sobre limites éticos: até onde é justificável usar violência contra os violentos? Mesmo sob o argumento de “limpar a sociedade”, as motivações de Stendhal revelam-se perigosamente subjetivas e contraditórias.

Soga e o dilema do Trigger
Um dos personagens centrais neste episódio é Soga, um delinquente espinhoso que já havia aparecido ameaçando Pop. Aqui, no entanto, temos uma tentativa de redenção. Ele demonstra preocupação pelos amigos, recusando o uso do Trigger antes de proteger os outros. Essa mudança de tom levanta dúvidas no espectador: seria possível separar o passado de alguém de suas ações atuais? A moralidade ambígua de Soga é um reflexo direto do caos que Stain propaga.
Knuckleduster: O mentor vigilante
Knuckleduster brilha como o contraponto a Stain. Embora também atue fora da lei, sua motivação é clara: proteger. O confronto entre os dois não é apenas físico, mas filosófico. Knuckleduster acredita que ainda há esperança nas pessoas, enquanto Stendhal vê apenas decadência. Essa dicotomia é o coração do episódio e adiciona camadas aos temas abordados.

Koichi: O herói em formação
Koichi tem uma participação mais sutil, mas relevante. Como futuro herói, suas reações e aprendizados diante do conflito servem como espelho para o público. Ele observa, hesita e processa — um contraste com os extremos ao seu redor. Sua jornada ainda está no início, mas já deixa claro que o heroísmo não é feito só de força, e sim de compreensão.
Impacto e legado do episódio
O episódio 6 não só expande o universo de My Hero Academia, como também aprofunda a figura de Stain, tornando-o mais complexo — e, por isso, mais trágico. Ao tentar explicar sua insanidade, a obra corre o risco de enfraquecer sua mística, mas também humaniza o vilão. É um capítulo provocativo que convida o público a refletir: o que realmente torna alguém um herói… ou um monstro?
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