Sumário
Com o episódio 9, Mobile Suit Gundam GQuuuuuuX finalmente mostra suas cartas — ou ao menos embaralha o baralho de vez. O que antes era uma névoa de referências e mistérios se transforma em uma trama ousada que une passado, presente e múltiplos universos. Este é o momento em que fãs de longa data e novatos dizem juntos: “Ah, então é ISSO!”.
O Mistério se Revela
Desde o início, a série lançou dúvidas sobre sua natureza: seria uma continuação do Universal Century, uma realidade alternativa ou fanfic de luxo? A resposta parece ser “tudo isso junto e mais um pouco”. Neste episódio, acompanhamos Machu mergulhar de volta à Terra e, em meio a um cenário decadente e simbólico, reencontrar personagens que parecem ter saído de sonhos — ou de outras linhas temporais.
A revelação sobre a “Rosa de Sharon” e o conceito de Zeknova sugere que estamos lidando com algo além da linearidade tradicional. A ideia de múltiplos universos interligados, com Gundams atuando como variáveis metalinguísticas, abre espaço para infinitas leituras.

Machu e Lalah: Paralelos e Contradições
Lalah Sune, uma figura clássica de Mobile Suit Gundam de 1979, surge com peso simbólico. Aqui, ela representa mais que nostalgia — é uma anomalia viva, dividida entre dois mundos, com memórias e sonhos de universos paralelos. Enquanto Machu acredita que encontrará liberdade na Terra, Lalah acredita que ela está no espaço. As duas funcionam como espelhos: reflexos de desejos contraditórios.
O encontro entre ambas é profundo e silencioso. Mesmo sem palavras, a comunicação é intensa, quase telepática. Machu, que começou como uma jovem mimada, agora carrega o peso de uma protagonista moldada por dores e descobertas. A jornada de ambas é marcada por escolhas difíceis, perdas e revelações metafísicas que transcendem o comum.
Zeknova e Gundams Variáveis
Neste episódio, o conceito de Zeknova — uma espécie de salto violento entre universos — ganha força como chave de leitura. Os modelos GQuuuuuuX e GFreD, com nomes que lembram variáveis genéricas de programação, não são meros Gundams: são símbolos de versatilidade e mutabilidade interdimensional.
Essa abordagem posiciona a franquia como um grande sistema de possibilidades narrativas, onde personagens e eventos podem se repetir, divergir e ressoar entre si. É uma carta de amor à complexidade da saga Gundam, que se permite brincar com suas próprias regras enquanto homenageia o passado.

Análise Técnica e Referências ao UC
Visualmente, o episódio é deslumbrante. Lalah recebe um design belíssimo, respeitoso e atualizado. As cenas no bordel decadente e no Elmeth submerso são carregadas de atmosfera. As referências ao Universal Century são tantas que veteranos vão se deliciar, mas a narrativa também oferece elementos para novos fãs se envolverem.
A edição ajuda a manter o ritmo mesmo com tantos conceitos densos. Há humor, tensão e lirismo em doses equilibradas. O roteiro brinca com metalinguagem, mas nunca perde de vista o emocional. Machu já não é só um nome estranho: é uma heroína em formação, e seu próximo passo é imprevisível.
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