Diários de uma Apotecária – Episódio 38 aprofunda vulnerabilidades e reações humanas dentro do palácio

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Maomao e Jinshi: uma dança emocional desconcertante

No episódio 38 de Diários de uma Apotecária , o relacionamento entre Jinshi e Maomao continua em uma rota turbulenta. Para um homem que sempre teve mulheres ao seu redor, lidar com a indiferença de Maomao é um desafio inesperado. O comportamento de Jinshi transita entre o galanteador inseguro e o nobre possessivo. Ele recorre a uma estratégia que beiram o infantil: agarra a perna dela em um momento, tenta um toque disfarçado no outro.

Maomao, por sua vez, continua impassível. Sua imunidade ao charme de Jinshi transforma o jogo de sedução em uma batalha de vontades. O clima se intensifica quando Jinshi sutilmente marca território diante de Gyokuyou, num gesto que deixa subentendido que Maomao está fora de alcance — até mesmo para a mais influente das consortes.

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Lishu e o pavilhão do abandono

Em paralelo, o episódio lança luz sobre a solidão de Lishu, uma figura negligenciada constantemente dentro da estrutura palaciana. Ainda convivendo com seus algozes antigos, Lishu permanece em um ambiente tóxico onde sua fragilidade emocional é constantemente alimentada. A ausência de figuras protetoras, como Ah-Duo, torna sua situação ainda mais desesperadora.

A única que tenta oferecer alguma segurança é Kanan, sua dama de companhia. No entanto, Kanan precisa de força para ser a guarda que Lishu precisa. Isso destaca o ciclo de abandono que marca a trajetória do jovem consorte: de um convento para o palácio, de volta ao esquecimento.

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Jinshi: o príncipe que não é só beleza

Diferente da figura estética que projeta, Jinshi se mostra mais sensível do que aparente. Ao encarar a proteção de Lishu, ele demonstra empatia e ação, enquanto Maomao investiga um mistério paralelo. A forma como Jinshi lida com o sofrimento de Lishu não vem das obrigações, mas de uma compreensão visceral. Ele também viveu à sombra do palácio, cercado por poucos aliados. Talvez por isso ele consiga enxergar Lishu além da máscara.

Sua intervenção ao alertar antigos membros da corte e responder diretamente aos pedidos de socorro de Lishu revelou um lado mais humano, comprometido e emocionalmente disponível.

Reflexos do passado: o espelho como símbolo de dor

Um dos momentos mais simbólicos do episódio envolve Lishu e um antigo espelho de latão. Para ela, o objeto representa a única conexão restante com a mãe falecida. O estado do espelho é irrelevante: é nele que Lishu vê o que nunca teve — uma infância com afeto, com raízes. O apego ao espelho é uma metáfora poderosa sobre memória e perda.

A tentativa de uma ex-dama de companhia de tirar esse objeto de Lishu é vista quase como um ato de violência emocional, tocando o espectador com sua brutalidade simbólica.

O que esperar do novo eunuco?

Com a introdução de um novo personagem — um eunuco de beleza marcante, mas visivelmente marcado por cicatrizes — o episódio encerra levantando mais perguntas do que respostas. A dualidade entre aparência e essência volta à tona, indicando que há mais por trás de cada figura do palácio do que o público vê à primeira vista.

Esse novo elemento pode redefinir dinâmicas condicionais e trazer reviravoltas importantes na narrativa, principalmente se o tema continuar girando em torno da empatia, da dor e das estruturas de poder dentro do harém imperial.

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Conclusão

O episódio 38 de Diários de uma Apotecária vai além das aparências e mergulha nas dores silenciosas de seus personagens. Ao explorar a frustração amorosa de Jinshi, o abandono emocional de Lishu e a frieza analítica de Maomao, a série prova que seus maiores conflitos não estão nas conspirações palacianas, mas nas emoções humanas que suas tramas desenterraram.

Resta saber se o novo eunuco será um novo aliado, um inimigo silencioso ou mais uma peça perdida no xadrez emocional deste drama imperial.

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