Sumário
Do absurdo ao afeto – DAN DA DAN segue surpreendendo
Com sua mistura insana de romance, sobrenatural, humor escrachado e cenas absurdas, DAN DA DAN continua a ser uma das produções mais imprevisíveis e cativantes do momento. No episódio 17 da segunda temporada, somos presenteados com um raro momento de transição, que mesmo sem grandes reviravoltas consegue entregar carisma, ritmo e risadas de forma magistral.

A insanidade encantadora de um episódio de transição
“We Can All Stay There Together!” é um episódio que em tese serve apenas para amarrar as pontas do arco Evil Eye, mas sua execução é tão inventiva que o torna inesquecível. O humor, o design de personagens, os cortes de expressões e os absurdos são todos entregues com timing perfeito. Mesmo que “nada aconteça”, tudo parece incrivelmente divertido. O espectador se diverte com as esquisitices do cotidiano dos protagonistas, mostrando que em DAN DA DAN, qualquer coisa pode virar ouro com o tratamento certo.
O momento mais escandaloso da televisão: mãos dadas
O grande “choque” do episódio? Okarun e Momo finalmente dão um passo em sua relação e… seguram as mãos! Mas não é qualquer cena de mãos dadas: é feita com tamanha sensibilidade, tensão e sutileza que se torna mais provocante do que muito fanservice escancarado. É uma aula de construção romântica, que quebra com o cômodo clichê e entrega algo verdadeiramente humano e adorável. Quem diria que um gesto tão simples poderia ser o ponto alto emocional de um anime com bolas de ouro voadoras e bonecos possuídos?

Jiji e sua nova vida como boneco amaldiçoado
Enquanto isso, Jiji continua brilhando como um dos personagens mais tragicamente cômicos da série. Preso em um boneco anatômico amaldiçoado, ele é forçado a viver com restrições absurdas, como evitar qualquer líquido gelado para não liberar o espírito maligno Evil Eye. Mesmo assim, ele segue arrancando risadas com suas caras e bocas e mostra uma resiliência admirável, provando que DAN DA DAN consegue equilibrar o trágico e o cômico como poucos.
Referências, metalinguagem e ousadia da produção
Os roteiristas e a equipe da Science SARU estão claramente se divertindo. Em um dos momentos mais meta do episódio, Jiji canta a abertura de Ranma ½ enquanto Seiko explica o quão parecida é sua situação. A referência à obra de Rumiko Takahashi é feita com carinho e malícia, bem no limite da paródia legalmente aceitável. Mais do que isso, o episódio parece zombar dos “moralistas” e da censura moderna, entregando um humor sem filtros que desafia convenções.

Considerações finais: um episódio sem trama, mas cheio de alma
Mesmo sem avanços de enredo significativos, o episódio 17 de DAN DA DAN é puro charme e personalidade. Uma celebração do bizarro, do afeto adolescente e da liberdade criativa. Séries assim nos lembram que narrativa também é atmosfera, ritmo e carisma. Em meio ao caos, DAN DA DAN encontra tempo para fazer a gente rir, suspirar e lembrar por que amamos tanto esse tipo de história.
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