Bad Girl: episódios 1 a 3 misturam fofura, mal-entendidos e uma pitada de caos

Uma “bad girl” adorável demais

Bad Girl começa com uma promessa ousada: Yuu Yuutani quer chamar a atenção da rígida presidente do comitê de moral, Atori Mizutori, fingindo ser uma delinquente. Só que Yuu é simplesmente fofa demais para convencer alguém disso — e seu plano falha antes mesmo do primeiro intervalo.

Porém, é justamente essa tentativa atrapalhada que dá início a uma comédia romântica cheia de potencial. A dinâmica entre Yuu e Atori é o centro da história, com toques leves de soft-yuri e muitos momentos absurdos. A interação entre elas, e com Suzu (a amiga de infância de Yuu), forma um trio tão disfuncional quanto divertido.

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O charme dos mal-entendidos

Apesar de começar com uma proposta ousada, o humor de Bad Girl rapidamente se firma em algo mais comum: mal-entendidos. Mas o que poderia ser frustrante em outros animes, aqui ganha charme. Os equívocos são críveis, espontâneos e refletem bem a imaturidade emocional da adolescência.

Yuu, por exemplo, tenta pedir ajuda a Atori com um caso grave de soluços e acaba pedindo ASMR de humilhação (!). Ou quando ela se vê assistindo, sem querer, a um vídeo com fetiche animal depois de seguir uma dica da amiga Suzu. Tudo é exagerado, mas com um pé no real, e rende boas risadas.

Destaques e tropeços da comédia

Entre os melhores momentos, está o episódio em que Atori reage positivamente a uma proposta ambígua e Yuu entra em pânico, criando uma espiral de desentendimentos hilária. Outro ponto positivo é como os sentimentos começam a se tornar mais visíveis, como o ciúme silencioso de Suzu.

Por outro lado, a introdução da personagem Rura Ruriha, uma streamer narcisista, pode dividir opiniões. Seu bordão “me diga que sou linda” rende uma piada ótima com seus seguidores — mas já cansa na sequência seguinte. É o tipo de personagem que funciona melhor em doses menores.

Bad Girl versus a concorrência

Visualmente, Bad Girl entrega o básico. A animação é limitada, mas não atrapalha o humor. A dublagem japonesa é funcional, e a trilha sonora só se destaca quando acompanha uma piada. A abertura e o encerramento são “ok”, nada memorável.

O desafio da série é competir com comédias mais afiadas e yuris mais ousados da temporada, como Panty & Stocking with Garterbelt ou Dress-Up Darling. Ainda assim, se você procura uma experiência descontraída com garotas esquisitas e muito carisma, vale dar uma chance.

Bad Girl está disponível na HIDIVE, com episódios novos todas as semanas.

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