Sumário
Se você achava que já tinha visto de tudo em um anime, é porque ainda não chegou ao episódio 9 de Apocalypse Hotel. O que começou como mais uma semana agitada no hotel Gingarou se transforma em um turbilhão de emoções — e absurdos — com direito a casamento, funeral e aliens esquisitos no mesmo evento. E, sim, você vai chorar.
Emoções à Flor da Pele no Hotel Gingarou
Desde sua estreia, Apocalypse Hotel vem surpreendendo com uma mistura única de drama intergaláctico e humor excêntrico. Neste episódio, vemos um belo desdobramento da narrativa da personagem Yachiyo, agora adaptada a uma nova realidade física após mudanças no corpo. A equipe do hotel, em um gesto comovente, constrói uma recepção sob medida para ela, abordando de forma sensível o tema da acessibilidade. Embora ela recupere sua forma original no final, a mensagem de inclusão permanece marcante.
A relação entre Yachiyo e Ponko brilha intensamente. A protagonista continua obstinada, mandona e adorável, mesmo coberta de vômito, enquanto tenta manter a ordem no meio do caos emocional da semana. Esse episódio eleva o vínculo entre as personagens, adicionando camadas emocionais que culminam em um momento de pura humanidade: um abraço emocionado e sincero.

Casamento, Funeral e Absurdo Cósmico
Nada diz “Apocalypse Hotel” como combinar o funeral de uma personagem querida com o casamento de outra — tudo no mesmo palco. Yachiyo, com seu jeito peculiar, decide unir as duas cerimônias, criando um espetáculo que é ao mesmo tempo hilário, sombrio e tocante. O caixão da avó Mujina posicionado atrás do altar se torna um ícone da série.
A genialidade está na forma como o anime transforma esse evento inusitado em algo profundamente simbólico. O ciclo da vida, os extremos da emoção, e a convivência entre o bizarro e o belo ganham forma nas mãos da equipe criativa. A edição é afiada, o timing cômico impecável e o visual, um verdadeiro festival de cores e criaturas alienígenas.
Legado, Família e Identidade
O episódio também é um tributo ao clã Procione e suas raízes. Flashbacks revelam o passado solitário de Ponko e sua relação afetuosa com a avó Mujina, que preencheu o vazio deixado pelos pares. A dor pela perda do planeta natal do clã e de Mujina ecoa como símbolo do exílio e da reconstrução de laços familiares.
O vídeo final deixado por Mujina é um soco emocional que fala diretamente ao coração de Ponko — e do espectador. Em suas palavras, desejos de uma vida melhor para sua neta, com lembranças de uma cultura que agora vive apenas na memória. O Gingarou se afirma como um porto seguro para todos os deslocados do cosmos.
Direção e Produção em Alta
Tecnicamente, o episódio é um show. A animação brilha nos momentos de maior caos, mas também nos pequenos gestos — como marcas deixadas pela nova locomoção de Yachiyo nos móveis. A criatividade nos designs alienígenas, o corte preciso entre piadas visuais e emoção, e a ambientação vívida elevam a experiência.
Mesmo sem trilhas sonoras grandiosas, a música da despedida de Mujina sela o episódio com chave de ouro. É o tipo de final que te faz rir, pensar e se emocionar ao mesmo tempo — exatamente o que se espera de um anime que não tem medo de unir o grotesco ao sublime.
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