Sumário
Prólogo: O absurdo irresistível de Apocalypse Hotel
Quando se trata de comédias caóticas com um toque sombrio e surreal, Apocalypse Hotel vem ocupando um lugar especial no coração dos otakus mais irreverentes. O episódio 10, recentemente exibido pela Crunchyroll, é um verdadeiro desfile de bizarrices, retomando o tom pastelão que consagrou a série nos primeiros episódios. Com Yachiyo e Ponko de volta ao centro das confusões, o hotel mais apocalíptico do universo reabre suas portas para o caos.
O retorno ao caos cômico
A narrativa volta suas atenções para as protagonistas Yachiyo e Ponko, que estão mais desastrosas do que nunca. Em uma tentativa hilariamente equivocada de encobrir um crime para proteger a reputação do hotel, elas são arrastadas para um emaranhado de mentiras, mal-entendidos e tapas bem aplicados. O destaque vai para o “golpe obliterador de tanuki” aplicado com fervor por Yachiyo.
Esse retorno à fórmula cômica original da série é um refresco após os momentos mais dramáticos dos episódios anteriores. Os roteiristas acertam ao dosar ritmo, timing cômico e performances vocais em cenas absurdamente coreografadas.
Novos personagens e subtramas inesperadas
O episódio apresenta a barulhenta Tamako, uma gremlin mirim que herda a energia caótica de Ponko. Sua presença transforma pequenos problemas em desastres. Além disso, temos o retorno de um detetive alienígena dublado por Kenjirō Tsuda, perfeito no papel do clichê policial ranzinza.
Entre crises histéricas, corpos escondidos e alergias mortais causadas por um simples abraço, o roteiro se permite rir do próprio absurdo. Há uma sensação constante de que qualquer coisa pode acontecer, e normalmente acontece.
Referências cinematográficas e cultura pop
Os visuais remetem diretamente a filmes como Psycho, O Iluminado e até produções bizarras de Takashi Miike, como Yakuza Apocalypse. O tom de comédia de humor negro, aliado às tentativas fracassadas de esconder corpos, lembra muito o humor ácido de It’s Always Sunny in Philadelphia.
Os alienígenas mortos lembram personagens como Greedo de Star Wars, e pequenas piadas visuais e verbais enriquecem o episódio. Destaque para a dubladora Saho Shirasu, que entrega uma performance hilária e intensa.
Significados escondidos e possibilidades para o final
O tanuki Fuguri, agora ceramista obcecado, surge em cenas que parecem desconectadas da trama principal. Seria ele o responsável pela morte dos alienígenas? Ou só mais um red herring intencional? Essa ambiguidades fazem parte do charme da obra.
Apesar do caos, o episódio fecha com um sentimento de satisfação e continuidade, mostrando que Apocalypse Hotel é tão sobre o absurdo quanto sobre seus personagens que, mesmo em meio à loucura, encontram maneiras disfuncionais de conviver.
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