Sumário
O que é Apocalypse Bringer Mynoghra?
Apocalypse Bringer Mynoghra (マイノグーラ) é uma das estreias mais curiosas da temporada de verão 2025. Inspirado na light novel de Fehu Kazuno e Jun, o anime nos leva a um mundo de fantasia não através de um RPG ou jogo de simulação de namoro, mas sim de um jogo de estratégia 4X, no melhor estilo Sid Meier’s Civilization.
No enredo, acompanhamos Takuto, um jovem que se vê transportado para dentro desse universo complexo e recheado de decisões políticas, diplomáticas e expansionistas. Ao lado da misteriosa Atou, ele assume o papel de líder de uma civilização maligna, com o objetivo de conquistar o mundo.

Primeiras impressões: Episódios 1 a 3
Com apenas três episódios disponíveis, já é possível enxergar o diferencial da obra. Em vez do tradicional “protagonista overpower em mundo de fantasia genérico”, Mynoghra propõe algo mais elaborado, com ênfase em construção de império, gerenciamento de recursos e disputas de território.
Ainda que o enredo remeta a jogos como Planet Zoo ou RollerCoaster Tycoon, pela gestão e visão macro, o clima é mais sombrio e político. A ambientação remete a clássicos como Code Geass ou No Game No Life, mas com foco menos em jogos e mais em decisões estratégicas.
Pontos fracos: execução versus potencial
Porém, nem tudo é vitória nesse jogo. A maior crítica até agora está na execução morna da história. Apesar do potencial único, os personagens carecem de carisma e desenvolvimento, especialmente Takuto e Atou, que parecem mais peças do tabuleiro do que protagonistas cativantes.
Visualmente, o anime também não impressiona. Os traços são genéricos e as animações pouco inspiradas. Em três episódios, a trama ainda engatinha, com poucos conflitos realmente marcantes. O espectador é deixado esperando pelo momento em que algo de fato empolgue.

O potencial escondido de Mynoghra
Apesar dos tropeços iniciais, Mynoghra ainda tem tempo para brilhar. A proposta de um anime sobre dominação global e criação de uma civilização do zero é instigante, especialmente se os episódios futuros apostarem em conflitos mais complexos, intrigas políticas e crescimento dos personagens.
Se a série conseguir explorar de verdade o conceito de “vilão consciente de seu papel”, como sugerido no episódio 1, pode se tornar uma joia rara do gênero isekai. A expectativa é que, com o tempo, o roteiro saia do tutorial e avance para fases mais emocionantes do “jogo”.
Apocalypse Bringer Mynoghra está disponível oficialmente na Crunchyroll.
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