Sumário
Introdução: O desafio de reacender a chama
Depois de uma longa pausa desde 2019, Fire Force retorna com sua 3ª temporada. Os primeiros episódios podem parecer lentos para quem esperava ação imediata, mas isso é parte do jogo: o anime precisa reintroduzir a história e atualizar a galera sobre a situação da Companhia 8. Lembram do reino de Adolla? Pois é, agora temos desertores como o Capitão Burns, e o caos só aumenta. De repente, os nossos heróis precisam lidar com traições, sequestros e a ameaça de serem transformados em Insetos — o que, convenhamos, não parece nada divertido.
O anime usa esses momentos iniciais para colocar todas as peças no tabuleiro. A guerra contra os White Clad se aproxima do seu clímax, e a tensão é palpável em cada cena. É um verdadeiro esquenta para o que promete ser a fase mais intensa de toda a história.

Conflito aceso: Companhia 8 versus Império
Com a deserção de Burns e o sequestro do Capitão Obi, a Companhia 8 não teve outra escolha: virou rebelde. Agora, junto com figuras enigmáticas como Licht e Joker, o esquadrão precisa agir na surdina contra o próprio império que deveriam proteger.
O legal é ver como Fire Force usa esse cenário para explorar melhor seus personagens. Licht e Joker são tipo aqueles tios meio malucos, mas geniais, que aparecem nas festas de família. E Hinawa, sério, se transforma completamente no líder badass que a Companhia 8 precisava no momento mais crítico. A ideia de uma equipe que agora é considerada traidora dá uma camada mais intensa para a narrativa, algo que a descida ao Nether na temporada anterior já vinha prometendo.
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Chamas que iluminam: O espírito da série resiste
Apesar de ainda ter momentos de humor meio bobos e o fanservice meio exagerado (sério, aqueles figurinos?), a vibe da série continua firme. Não é qualquer anime que consegue misturar piadas idiotas com combates épicos sem perder o público no meio do caminho.
O autor da crítica, que já se mostrava incomodado com essas questões lá atrás, agora parece mais de boa. Talvez seja culpa da enxurrada de animes de “light novel” sem alma que dominou o mercado nos últimos anos. De repente, uma história como Fire Force, que tem uma identidade forte e não se leva a sério demais, virou um verdadeiro alívio.
E o melhor: a relação entre os personagens da Companhia 8 nunca esteve tão afinada. Eles realmente parecem uma família disfuncional, pronta para explodir prisões e desafiar o status quo. É aquele tipo de dinamismo que faz você querer voltar toda semana para ver no que vai dar.
Quando as faíscas falham: Dificuldades técnicas e esperanças futuras
Nem tudo são flores — ou chamas perfeitas. A primeira grande batalha da temporada, onde Shinra e Joker enfrentam Burns, e o restante do time luta contra a poderosa Gold, mostrou algumas falhas técnicas bem visíveis. A edição dos combates parece meio fora de ritmo, e a animação dos personagens não tem aquele polimento que a gente espera do Studio David.
Mas, olha, há esperança. Pode ser que a produção tenha segurado a grana e o capricho agora para investir pesado nos episódios seguintes. Fire Force já fez isso antes: episódios mais simples prepararam o terreno para cenas épicas que marcaram a série.
Se for esse o caso, a paciência pode ser recompensada em breve com animações de tirar o fôlego e combates ainda mais insanos.
No fim das contas, a 3ª temporada de Fire Force pode ter começado mais devagar, mas deixa claro que a grande explosão — literal e emocional — está chegando. A Companhia 8 está mais afiada do que nunca, pronta para incendiar o império e provar que, às vezes, para apagar o fogo do sistema, é preciso criar uma nova chama. E a gente, é claro, vai estar lá pra ver tudo isso pegar fogo.
Você pode assistir na Prime Video ou na Crunchyroll.