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Sumário
O retorno de um trauma: Sabaody revive em Egghead
Luffy foi derrotado em Sabaody. Essa lembrança ecológica como uma cicatriz na memória dos fãs e personagens. Agora, dois anos depois, o cenário se repete — mas com outra energia. O episódio 1125 do anime de One Piece trouxe de volta o almirante Kizaru, o mesmo que destruiu os sonhos da tripulação dos Chapéus de Palha tempos atrás. Só que agora, tudo mudou.
Vegapunk, seus pacifistas e o caos mecânico de Egghead são o pano de fundo dessa revanche épica. A batalha não é apenas entre piratas e fuzileiros, mas entre velhos fantasmas e o novo poder de uma geração transformada.

Almirante Kizaru e seu conflito interno
Ao contrário do que se pensa, Kizaru não é apenas mais um “pau-mandado” do Governo Mundial. O episódio revela flashbacks importantes, mostrando sua conexão com Vegapunk e Sentomaru. Foi ele quem levou o cientista a uma vila atacada por ursos — e lá conheceu um garoto promissor: Sentomaru.
A liderança entre os três evoluiu para algo mais profundo. Isso torna o debate atual trágico e denso. Kizaru, embora obediente, demonstra conflitos internos. Sua capa apagada simboliza a sua “justiça obscura”, um reflexo direto de alguém que ainda não compreendeu o próprio propósito.
E aqui, One Piece toca em algo raríssimo: o antagonista em crise existencial.
O poder 100x maior dos Chapéus de Palha
Shak, lá atrás em Sabaody, disse que Rayleigh era 100 vezes mais forte do que o bando. Agora é Luffy quem solta essa mesma frase — mas apontando para si e para os seus. O protagonista cresceu. Literalmente. A frase é um chamado direto ao capítulo 498 do mangá, e uma declaração oficial de que o nível de poder do bando subiu a patamares inimagináveis.
Kizaru, que antes parecia inalcançável, agora é enfrentado de igual pra igual. E Luffy não só o chama pelo nome (algo que ele só faz com quem realmente importa), como ainda repete a cena de Rayleigh: um chute direto no almirante.
A analogia é clara: se Rayleigh conseguiu contê-lo com idade avançada, Luffy em seu auge vai muito além.
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Luffy, agora como Yonkou, assume o protagonismo
Com a Quinta Engrenagem ativada, Luffy entra na batalha com tudo. Sanji e Stussy protegem Vegapunk, Zoro enfrentou Lucci em uma luta tensa, e a tripulação inteira mostra que o tempo de treinamento valeu a pena.
Mas o destaque, sem dúvidas, vai para o confronto principal.
Mesmo que o anime ainda não revele um possível despertar da fruta de Kizaru, a possibilidade é deixada no ar — e os fãs estão atentos. Afinal, ver a Logia da luz transformando o ambiente, como Punk Hazard fez com magma e gelo, é um desejo antigo.
Mais do que força física, Luffy demonstra maturidade. Ele está no controle, consciente de seus atos, e carregando a responsabilidade de proteger não só os seus, mas também o legado dos que vieram antes.
Conclusão
O episódio 1125 não é só mais uma luta em One Piece . É a retomada de um arco emocional que começou anos atrás. A derrota em Shabondy virou combustível para uma revanche digna de um Yonkou. Kizaru, por sua vez, deixa de ser apenas um executor de ordens e passa a ser um personagem cheio de nuances.
Luffy contra Kizaru é mais que uma batalha: é um espelho entre passado e presente, liberdade e superação, obediência cega e absoluta. E isso, meus amigos, é o que define o espírito de One Piece .