Sumário
Prólogo
Jigoku Sensei Nube segue sua fórmula de humor sobrenatural, mas o episódio 8 tropeça ao tentar misturar ficção científica com crítica moral. A história da vez gira em torno de Akira, o nerd inventor da classe, que cria um robô para ajudar nas tarefas… até que o aparato é possuído por um espírito maligno. A ideia é criativa, mas a execução se perde entre piadas bobas, CG duvidoso e um clímax que beira o nonsense.
A vez de Akira brilhar… ou quase
Akira, geralmente ofuscado por outros alunos mais carismáticos, finalmente ganha um episódio só seu. Ele desenvolve um assistente robótico — meio Alexa, meio lata de tinta com olhos — para ajudar nos deveres de casa. A turma se empolga, mas é claro que algo dá errado.A personalidade de Akira, um nerd clássico dos anos 90 com ambição científica e baixa autoestima, é bem explorada aqui, mas sua jornada acaba soterrada pela trama absurda que se desenrola.

Tecnologia possuída e ciências do além
Como em todo episódio de Nube, há uma maldição no ar. O robô, ao entrar em contato com um “tablet antigo” encontrado na sala de objetos perdidos, ganha consciência… e sede por notas altas. A entidade que o possui transforma o autômato em um Reanimator digital que ameaça os colegas por não estudarem o suficiente.É uma metáfora? Talvez. É bizarro? Com certeza. A ideia de fundir tecnologia com espíritos vingativos soa promissora, mas o roteiro não entrega tensão real.
Nube vs. Reanimator-bot: um confronto bizarro
O ponto alto — ou baixo — do episódio é a batalha entre o Nube e o robô possuído. Temos lasers, fórmulas matemáticas sendo disparadas como projéteis e uma possessão que faz o robô declamar frases como “aprendam ou pereçam!”.No fim, Nube resolve tudo com seu “Punho do Inferno”, como sempre, mas não antes de escorregar em uma casca de banana (literalmente). É engraçado, mas também confuso. Um episódio que parece um rascunho de três ideias diferentes unidas sem muita cola.

Humor, crítica social e nostalgia
Apesar da bagunça, há charme. A crítica sutil à dependência de tecnologia para aprendizado, a caricatura de alunos obcecados por atalhos e o retrato de professores impotentes diante da modernidade são válidos.Além disso, quem viveu os anos 90 vai se divertir com a estética retrô, o uso de “tecnologia futurista” que parece saída de uma feira de ciências e o clima de sessão da tarde sobrenatural. É ruim, mas nostálgico.
O episódio mais fraco da temporada?
Depois de alguns capítulos sólidos e até surpreendentes, este episódio cai em qualidade. Falta ritmo, os visuais são inconsistentes e o humor força demais a barra. Akira merecia mais.Ainda assim, Nube é Nube — e mesmo quando erra, entrega entretenimento peculiar. Para quem gosta de ver o absurdo com uma pitada de crítica social e um soco místico no final, o episódio pode até valer a pena.
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