To Be Hero X – Episódio 15 Revela passado sombrio de Ghostblade

O mais recente episódio de To Be Hero X foca totalmente em Ghostblade, um dos heróis mais misteriosos e problemáticos da série.

To Be Hero X Ghostblade

Um passado marcado pelo silêncio

Desde a infância, Ghostblade foi o tipo de garoto silencioso demais para uma casa cheia. Ele aprendeu a valorizar o que lhe faltava: a quietude. Sem criar laços afetivos profundos, demonstrava uma frieza desconcertante. Seu grande sonho? Tornar-se um assassino. Ele queria impor silêncio ao mundo, mesmo que apenas por alguns segundos sangrentos.

Embora tenha, de certo modo, concretizado esse desejo, a realidade acabou sendo muito diferente da fantasia adolescente. Hoje, Ghostblade ainda exibe a mesma aura silenciosa e mortal, mas o contexto mudou: ele é um dos heróis mais conhecidos do ranking.

A criação dos heróis de mídia social

Assim como DJ Shindig, Ghostblade é produto do aplicativo FOMO, uma plataforma que, sem querer, gerou super-heróis a partir de postagens virais. Seu talento com a lâmina e sua beleza fria conquistaram o público. Embora tenha um rosto juvenil, ele é, na verdade, o mais velho do top 10 atual de heróis.

Essa fama trouxe confiança, mas também um enorme problema: Ghostblade nunca precisou falar muito — ou se conectar de verdade com alguém. Isso se torna um fardo quando ele finalmente decide tentar se aproximar da filha que abandonou.

Nuonuo, a filha, e a relação com Loli

O grande motor emocional do episódio é a tentativa falha de Ghostblade de se reconectar com Nuonuo, sua filha biológica. Após 18 anos de descaso, ele finalmente percebe que a ama e quer estar presente em sua vida. Mas sua forma de agir revela o quão incapaz ele é de criar vínculos.

Ghostblade trata o reencontro como uma missão: em vez de conversar, ele a segue pelas ruas, analisa seus hábitos, observa tudo como se estivesse preparando um assassinato. Para ele, é meticuloso. Para Nuonuo, é aterrorizante.

Em seu delírio autocentrado, ele culpa Loli por tudo o que considera errado na vida da filha. Para Ghostblade, Loli é a má influência que precisa ser afastada, transformando-se, assim, em seu alvo. É uma caracterização densa e até assustadora, que explica porque nos episódios centrados em Loli ele parecia simplesmente um perseguidor psicótico.

Promessa de mais drama no próximo episódio

Na semana passada, muitos fãs reclamaram que Loli teve seu arco roubado por reviravoltas cósmicas — com alienígenas e metais anuladores de Confiança/Medo surgindo no último minuto. Felizmente, este novo capítulo sugere que sua história está longe de terminar.

O final indica que Ghostblade, Loli, Nuonuo e o pai de Loli investigarão juntos um OVNI acidentado. É o tipo de situação perfeita para colocar esses personagens em rota de colisão dramática: um pai emocionalmente atrofiado tentando proteger a filha que o odeia, uma jovem que não quer ser salva, e a presença incômoda de Loli, vista por Ghostblade como inimiga.

Problemas sérios na direção de arte

Apesar do roteiro interessante, o episódio não escapou de críticas. A direção optou por mostrar todos os flashbacks com uma câmera tremida e imagens desfocadas — algo que até pode ficar bonito em quadros individuais, mas que, em movimento, gerou verdadeiro enjoo em quem assistia.

Ao menos, a expectativa é que, com a linha do tempo de Loli atualizada, esses flashbacks se tornem mais raros.

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